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09 jun. 2025

Ações

Semana Decisiva: IPC dos EUA, volatilidade global e tensões geopolíticas no radar

Panorama Fundamental

A semana de 09 a 13 de junho começa com o já conhecido sentimento de cautela por parte dos investidores, resultado de uma combinação de fatores globais: sinais mistos da atividade econômica nos Estados Unidos, especialmente no mercado de trabalho, tensões geopolíticas persistentes e incertezas em relação às decisões de política monetária dos principais bancos centrais.

Com isso, a volatilidade tende a aumentar ao longo da semana, à medida que diversos eventos e dados-chave entram no radar dos mercados:

• Nos Estados Unidos, os holofotes estarão voltados para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de maio, o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, além de discursos de membros do FOMC, que poderão ajustar as expectativas em torno da próxima reunião do Fed.

• No Reino Unido, os destaques são os dados de emprego e o PIB mensal, fundamentais para calibrar as apostas sobre os próximos passos do Banco da Inglaterra (BoE). Já na zona do euro, o calendário econômico é mais leve, mas o mercado acompanhará atentamente os discursos dos dirigentes do BCE, especialmente após o corte de juros anunciado em 6 de junho, que pode ter marcado o fim do atual ciclo de flexibilização monetária.

• Na Ásia, a China divulgará uma série de indicadores relevantes. A persistente fragilidade da economia pode reforçar as expectativas por novos estímulos monetários e fiscais. Enquanto isso, no Japão, o ien segue pressionado pela política ultra-expansionista do Banco do Japão (BoJ), e cresce o risco de intervenções cambiais, caso o movimento de desvalorização se intensifique.

Expectativas dos principais ativos:

USD: Viés de alta moderada, sustentado por dados de inflação. Long em EUR/USD e AUD/USD permanece atrativo.

EUR: Pressão continua após corte do BCE. Estratégia short EUR/USD segue válida.

GBP: Neutro a levemente altista, dependendo do PIB e emprego. Política local impõe cautela.

JPY: Fraqueza estrutural persiste, mas risco de intervenção cambial limita posições longas.

Ouro (XAU/USD): Suporte em US$ 2.300; pode subir com dólar fraco e inflação moderada. Alvo técnico: US$ 2.400.

Petróleo (WTI): Pressionado pela demanda. Viés de curto prazo lateral a baixista, com suporte entre US$ 72–74

S&P 500: Viés positivo, mas IPC pode gerar correção.

Nasdaq: Alta com foco em tech e IA, porém sensível a juros.

Dow Jones: Estável, mais exposto a dados macro e menos volátil que Nasdaq.

Panorama técnico de curto prazo US 100

O US 100 (Nasdaq) mantém sua trajetória ascendente, sendo negociado em níveis historicamente elevados e muito próximo de sua máxima histórica na região dos 22.186 pontos. Apesar da falta de um sinal claro nos indicadores técnicos, o índice permanece confortavelmente em território positivo, aguardando um novo catalisador.

Cenário de alta: Ordens compradoras podem ser consideradas acima dos 21.500 pontos, e um rompimento acima da resistência imediata em 21.900 pontos poderá impulsionar o índice rumo à máxima histórica, e, se superada, abrir caminho para território inexplorado.

Cenário de baixa: No lado negativo, o suporte diário está em 21.500 pontos. Apenas uma queda abaixo desse nível poderia atrair vendedores em busca do próximo suporte crítico, situado em 21.000 pontos.

Preço de abertura do dia:  21790

Máxima semanal: 21800

Mínima semanal: 21700

Viés: alta no curto prazo

Gráfico Diário

US100Daily_09.png

Panorama técnico de curto prazo XAUUSD

O metal amarelo inicia a semana sob pressão, sendo negociado abaixo dos US$ 3.400, com os vendedores tentando romper um suporte importante em US$ 3.300. Apesar disso, o momento ainda favorece os compradores (touros), indicando que o viés positivo se mantém.

Cenário de alta: Caso o suporte em US$ 3.300 seja defendido com sucesso e o preço consiga avançar para a região de US$ 3.320–3.330, o caminho poderá ser pavimentado para uma nova tentativa de retorno aos US$ 3.400 ao longo da semana.

Cenário de baixa: Por outro lado, uma quebra decisiva abaixo dos US$ 3.300 pode desencadear uma correção mais profunda, com o ouro recuando para a área dos US$ 3.240 — zona que, tecnicamente, pode representar um novo gatilho de compras.

Preço de abertura do dia:  3317

Máxima semanal: 3321

Mínima semanal: 3290

Viés: alta no curto prazo

Gráfico Diário

XAUUSDDaily_09.png

A negociação de câmbio com margem envolve riscos significativos e pode não ser apropriada para todos, pois a alavancagem alta pode aumentar ambos os ganhos e perdas em potencial. Antes de entrar no mercado de câmbio, é essencial avaliar os seus objetivos de investimento, experiência pessoal e tolerância ao risco.

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Hamilton Lopes

Autoria: Hamilton Lopes

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